IZA acaba de lançar seu segundo e aguardadíssimo álbum em meio a um momento de libertação pessoal. Quem nunca ficou com um embuste que atire a primeira pedra. Ainda mais um que controla sua carreira, além da vida pessoal – Gal Costa nem descansar em paz pode. Agora, livre das amarras e podas, a artista coloca no mundo um trabalho que tem sua energia. “Me sinto mais completa, muito mais certeira. Por mais que o nome antigo fosse ‘Dona de mim’, eu me sinto muito mais dona de mim agora”, afirma IZA, que chegou a jogar fora um álbum pronto e começar “Afrodhit” do zero, em fevereiro deste ano.
Até então, quem produzia o trabalho era Sérgio Santos, ex-marido da cantora, de quem ela se divorciou em outubro de 2022. Recentemente, um colunista do Splash UOL publicou um desfecho nada amigável da separação, que custou cerca de 3 milhões a IZA.
De amor novo e vivendo um misto de empoderamento, tesão e amargura, ela chega com uma nova persona. Uma deusa grega que tem total controle da narrativa de sua própria história. “Ou fica pra vida toda ou pra nunca mais/ anel no dedo, dedo no block, quem você quer enganar?”, canta na faixa de abertura, “Nunca Mais”.
“‘Afrodhit’ é 100% eu. Acho que me reencontrei como artista com esse álbum. Passei por um processo de evolução para conseguir falar sobre coisas que aconteceram ou então sobre coisas que eu não me sentia confortável para falar antes, como por exemplo falar de sexo mais explicitamente, como deixar claro sobre o que é cada música. Eu tô vivendo um momento muito especial de criatividade e isso é muito incrível”, conta aliviada.
“Acho que me reencontrei como artista com esse álbum. Passei por um processo de evolução para conseguir falar sobre coisas que aconteceram ou então sobre coisas que eu não me sentia confortável para falar antes, como por exemplo falar de sexo mais explicitamente”
O título do disco é uma união da deusa grega Afrodite com a sonoridade que tem grande peso nas influências desta nova fase. “Me aproveitei muito da etimologia do afrobeat, a música preta. Acho que tudo que tá ali é música preta, em sua maioria, e é uma forma inclusive de encontrar esse nome”.