lanta ancestral na nossa natureza, a cannabis existe desde muito antes das proibições humanas tacanhas privarem-na de usos cerimoniais, religiosos, medicinais e recreativos. Fósseis encontradas na região onde hoje fica o Cazaquistão apontam que espécies de maconha já estavam na Terra há 38 milhões de anos, e foi daquela área da Ásia Central que ela se espalhou por todo o planeta.
Depois da Era do Gelo, as migrações humanas carregavam sementes de cannabis por toda a Ásia até o norte da África e boa parte da Europa. Há registros do uso da planta na Sibéria há cerca de 5 mil anos atrás. Na Coreia e na Índia, cerca de 4 mil anos atrás, e, em países do norte africano, como Egito, Líbia, Argélia e Marrocos, há pelo menos 1.300 anos. As navegações transatlânticas, obviamente, trouxeram a maconha até o continente americano, muitas vezes em um contexto moralista, racista e até punitivista.
Uma convenção estabelecida há cerca de um século proibiu a maconha ao redor do planeta, mas um movimento recente de legalização para uso medicinal, ou mesmo para liberação total, tem acontecido a passos largos. Depois do pioneirismo holandês, países como Canadá, México, África do Sul e os Estados Unidos avançaram em algumas das formas mais permissivas de legalização individual para uso recreativo, enquanto em outros lugares a descriminalização prevê segurança para quem porta ou tem a planta em casa.
No Brasil, o atual governo moralista certamente dificulta um debate mais franco e honesto em torno da legalização da maconha para uso recreativo, muito embora o clima por aqui seja virtualmente perfeito para o cultivo de altíssima qualidade.
Se você é maconheiro e não aguenta mais viver por aqui, a lista a seguir é perfeita. Reunimos os principais países a liberarem a cannabis, de ilhas caribenhas até países dos dois lados do Atlântico, do frio ao calor e possivelmente até em uma ditadura comunista, esses podem ser os seus próximos destinos para se morar e fumar muito bem: